30 de dez. de 2009

RISCOS - Colaboração de Jorge Penso


Todos os anos temos um 31 de dezembro, temos carnaval, temos páscoa, temos dias disso e dia daquilo, dia das crianças, dia da paz, dia de natal, dia de acordar cedo e dia de acordar tarde. Todos os anos temos contas devedoras e algumas vezes contas credoras e todos os anos temos raiva, saudades e prazeres. Todos os anos temos também um dia 17 de um mês qualquer e um dia de chuva forte, temos um dia que falta chuva e um dia que falta coragem. Enfim, todos os anos temos um desafio de acordar e sairda cama e um dia de correr riscos.
CORRER RISCOS
Rir é correr risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada. Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem. Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é livre!
(Baseado em uma mensagem da net sobre riscos).
J.P. - Colaboração especial de final de ano

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